sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Seis dias sem vida

Camuflou-se por trás da vida, cor.

Andou junto ao vento, ao relento...

E então a chuva assim se deu.


Os respingos embaçavam os óculos, e tudo ficava fora de foco.

Fora de toque.

Fora de alcance.


Virou de relance, puxou um novelo de lã de dentro da mochila.


Sentou rente ao meio fio, costurou um pulôver.

Ninguém nem viu...


Vestiu, mas não serviu.

Seguiu, subiu, quase caiu.

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