quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não vou escrever mais nenhum verso ao pensar em seus olhos exalando verdade, em seu sorriso que dizia o que eu sempre quis ouvir, em sua forma de me incluir na conversa da roda de nossos amigos. Não vou mais expressar quão encantada fiquei desde a primeira vez. Nem vou citar, nem vou cogitar citar que minhas gargalhadas foram as mais soltas, tal qual numa dança. Tão livre e ao mesmo tempo tão ensaiada... Daquelas que eu sei que você sabe que faço embaixo de chuva.
Cheguei a acreditar que eu era diferente, que você era diferente, que seríamos diferentes juntos.

E fui embora, dessa vez olhando pra trás a cada passo dado. O rastro passou a ser apenas um recado disfarçado na cômoda abarrotada ao lado da cama:
"Ainda espero a resposta da pergunta que nem cheguei a lhe fazer."

Um comentário:

Blog do Vas disse...

Você está escrevendo cada dia melhor, e eu sempre dou um jeito de me identificar com o que você escreve. Saudades. Beijos, Fê.