sábado, 12 de setembro de 2009



Eu fico com as asas.
Quem nunca tira os pés e os olhos do chão, por mais que saiba em que terreno pisa, não consegue sentir o céu. Descobrir que aquele azul na realidade tem um nome, e que a imensidão é absurdamente ilimitada. Como os caminhos a seguir, como a (in)sanidade. Como o silêncio, as nuvens e os sonhos. Como toda e qualquer dúvida, como a simplicidade de um doce toque entre duas mãos. Como dados de mil faces, como os números e como tudo o que não se deve revelar.

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