sábado, 7 de março de 2009

Bar, doce bar.

BARGANHE! - E berrava cuspindo os goles que acabara de engolir. Em parte, é claro. De uma dose, tomava metade. Um pouco caía pela mesa, e da mesa ia ao chão, escorrendo feito o ódio em seu corpo.

EU LÁ TENHO CARA DE QUEM ESPERA A VIDA INTEIRA? - E se perguntava, impaciente. Quase de forma indecente... Tinha pressa, muita pressa. Sabia muito, sabia de quase tudo. Ou achava que sabia.

ME DÊ MAIS UMA, E CAPRICHA, PORQUE AMANHÃ QUERO NÃO ACORDAR.


Ou acordar e não lembrar das perdas e danos que não foram processados.
Dos processos que não foram ganhos.
Dos ganhos que se transformaram em perdas.
Das tantas cordas que não quiseram me enforcar.



Eu não queria mais respirar...

2 comentários:

Paulo Henrique Motta disse...

talvez um dia morra "com problemas no fígado"...

Tiago Faller disse...

Sempre, sempre Beck. =)

Me mate por não ter aparecido aqui antes.