terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Um quadro em preto e cinza ocupava a parede principal do quarto vazio. O inverno de uma cidade distante me beijava e dizia boa noite sempre as 9:38, após lavar bem as mãos. Mania. Ajoelhava, com o terço apanhado e suplicava proteção. Enquanto o sereno, sempre sutil vinha deixar a alma ainda mais fria. O coração, a bater bem fraquinho, já não tinha cor. Tal qual o quadro. Faltava um amarelo ouro, azul piscina, rosa, vermelho, verde e o tom alaranjado pra finalizar o nascer do sol que não nascia. Porque era inverno. Era inverno em uma cidade distante e o filme que passava era o mesmo, todos os dias.
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Um comentário:
uaal ... gosteei .. lindo
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