Relato aqui, que ao mergulhar em meu mundo cheio de magia, cheio de sonhos, metas e travessuras
estará mergulhando em meu eu,
um eu que já não foi eu,
um eu que sofreu e não percebeu,
um eu que sente saudade e vontade,
um eu que as vezes busca refúgio em uma cama,
um eu que ama.
Um eu que busca.
Que não cansa e tem esperança.
Um eu que dança,
canta, ouve, fala.
Sussurra baixinho quando deita, uma oração.
Ora, são nessas horas que se ganha força.
A única hora que a vida não te põe na forca.
A única hora que podemos mostrar nossas fraquezas momentâneas a nós mesmos.
A única hora que se chora a saudade e depois sorri porque a sente.
Vai saber o que se passa na cabeça dessa gente...
segunda-feira, 30 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Gratidão.
Ontem, levantei as mãos pro céu e agradeci todas as bênçãos que tenho em minha vida.
Todos os anjos que surgem,
todas as palavras, vozes, gritos e canções escutadas,
todas as poesias lidas e escritas,
todas as verdades ditas, as que acompanham minha caminhada,
e até aquelas que já me foram escondidas.
todos os medos, todas as quedas, todas as perdas,
danos,
enganos.
Ontem, ao entrar no banho, vi o quanto é bom sentir o lavar.
O lavar da alma, o louvor e a graça.
Tudo de ruim que me tomou um dia,
e fez escorrer pelas bochechas lágrimas quentes,
ferventes.
Como um ácido, corroia, doía. Eu sofria.
Agonia.
Mas ontem, levantei as mãos pro céu e agradeci todas as bênçãos e todas as cruzes que tive, tenho e terei em minha vida. Pela décima sétima vez.
Todos os anjos que surgem,
todas as palavras, vozes, gritos e canções escutadas,
todas as poesias lidas e escritas,
todas as verdades ditas, as que acompanham minha caminhada,
e até aquelas que já me foram escondidas.
todos os medos, todas as quedas, todas as perdas,
danos,
enganos.
Ontem, ao entrar no banho, vi o quanto é bom sentir o lavar.
O lavar da alma, o louvor e a graça.
Tudo de ruim que me tomou um dia,
e fez escorrer pelas bochechas lágrimas quentes,
ferventes.
Como um ácido, corroia, doía. Eu sofria.
Agonia.
Mas ontem, levantei as mãos pro céu e agradeci todas as bênçãos e todas as cruzes que tive, tenho e terei em minha vida. Pela décima sétima vez.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Amargo.
De sabor desagradável, áspero, cruel.
E eu aqui sentido tudo doce. Cheirando as flores. Ouvindo a voz de quem encanta.
Espanta.
Espanta o mundo que me espanta em meio a tanta planta morta.
Torta, jogada.
Varrida, sem vida.
Sem cor, sabor, Amor.
Um dia eu hei de fazer culminar a bandeira do louvor.
Nela vai estar escrito que o Amor venceu e nada mais morreu.
E a palavra amarga será subtraída da vida.
O gosto amargo perderá o posto.
Do amargo, vai sobrar só o amar.
E eu aqui sentido tudo doce. Cheirando as flores. Ouvindo a voz de quem encanta.
Espanta.
Espanta o mundo que me espanta em meio a tanta planta morta.
Torta, jogada.
Varrida, sem vida.
Sem cor, sabor, Amor.
Um dia eu hei de fazer culminar a bandeira do louvor.
Nela vai estar escrito que o Amor venceu e nada mais morreu.
E a palavra amarga será subtraída da vida.
O gosto amargo perderá o posto.
Do amargo, vai sobrar só o amar.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Ironia.
Coisa fria, o dia já não é mais dia.
Já não há luz, apenas uma cruz que os pequenos carregam.
Ironia.
Eu digo pequenos porque é o que vemos.
A vida faz com que até os engrandecidos diminuam.
Diminuam por causa da fraqueza.
Por causa da agonia do ego. Do egoísmo.
Diminuam diante do dia. Dia ante dia.
Eu rezo e prezo aqueles que vêem apenas a escuridão.
E enquanto grito, o mundo dorme.
Enquanto planejo as crianças passam fome.
Enquanto vivo, o que era pra ser vivo, morre.
Enquanto durmo o relógio corre.
Corre, corre sem parar.
Nós não fazemos nada. Ou até fazemos.
Acordava, ia à padaria. Dava bom dia, a velha sorria com olhos abarrotados de esperança. Esperando mudança.
Mas nossa vida é só festança.
Come, bebe, enche a pança.
E o tempo avança,
você nem ao menos lança alguma lança. (Não alcança.)
Nem balança o esqueleto.
Nem move nem sequer um graveto.
Não tem disposição pra abaixar e apanhá-lo do chão.
Imagina se ele estivesse no topo da árvore?
Não esticaria os pés. Esticaria?
Aprenda que se fizer alguma força, se engrandece. Cresce.
Não se deixe padecer.
Já não há luz, apenas uma cruz que os pequenos carregam.
Ironia.
Eu digo pequenos porque é o que vemos.
A vida faz com que até os engrandecidos diminuam.
Diminuam por causa da fraqueza.
Por causa da agonia do ego. Do egoísmo.
Diminuam diante do dia. Dia ante dia.
Eu rezo e prezo aqueles que vêem apenas a escuridão.
E enquanto grito, o mundo dorme.
Enquanto planejo as crianças passam fome.
Enquanto vivo, o que era pra ser vivo, morre.
Enquanto durmo o relógio corre.
Corre, corre sem parar.
Nós não fazemos nada. Ou até fazemos.
Acordava, ia à padaria. Dava bom dia, a velha sorria com olhos abarrotados de esperança. Esperando mudança.
Mas nossa vida é só festança.
Come, bebe, enche a pança.
E o tempo avança,
você nem ao menos lança alguma lança. (Não alcança.)
Nem balança o esqueleto.
Nem move nem sequer um graveto.
Não tem disposição pra abaixar e apanhá-lo do chão.
Imagina se ele estivesse no topo da árvore?
Não esticaria os pés. Esticaria?
Aprenda que se fizer alguma força, se engrandece. Cresce.
Não se deixe padecer.
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