É verão. É o terceiro verão.
Já vem o Carnaval e as marchinhas
alegorias e adereços.
Bateria, folia
e no quarto dia, o sono.
A casa vazia esvazia
um adeus amigo
E cada qual com sua cruz.
Promessas, sacrifícios,
sacrilégios.
E ainda sim é verão.
Ainda é o terceiro verão.
Os dias quentes congelam
E mesmo que verão frio
faz-se inferno
e eu rio.
Falso sorriso
vento sombrio
respiro, suspiro
O plasma escorre pela risada regada
virtude mal lavada.
E os dias se tornam constantes,
sem antítese alguma.
Exceto pela escuridão dos meus dias
e o frio do meu terceiro verão.
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