Eu me sinto um câncer aqui. Hoje eu sai andando trêmula pela Voluntários, peguei o primeiro ônibus que vi, afobando, saltei no próximo ponto 400 metros depois e dentro desses 400 metros parecia que quem andava era a rua, eu parada, infértil, sem lar e sem casca, via tudo acontecer da janela. As pessoas nos botequins me encaravam vazias e a caspa da minha cabeça me deixava ensanguentada diante da sobra da borda da pizza.
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