quarta-feira, 4 de março de 2009

Aflora, flor.

Ora, ora, ora... Pois não importa se os poetas ficam a encantar ou vão embora.
Não importa se flor se rega
ou se só chora.
Não importa nem a hora...
Se se machuca por dentro, ou por fora.

Desde que levante pela manhã e suspire
Desde que sonhe a todo instante
Desde que seja capitã do grande navio e navegue à todo pano...
Que faça do pouco, o inteiro.
E sorria...
Pode se considerar flor, Flor.

Leve feito ar, grande feito mar, nobre infinitivo do verbo AMAR.
Porque este existe e nos alimenta. Não venha me dizer o contrário só por ver padecer aquele que não fez por merecer. Que teve a doçura de seus toques e rimas... E mesmo assim quis ir embora pra casa.

Veja só o que tenho a lhe contar. Escrevi em um pequeno guardanapo, a grandeza desse segredo, e se pudesse lhe enviaria, pra que fosse lido se, por acaso, chegasse a cambalear pelas calçadas.

"Se dotadas de amor, equilíbrio e tranparência
Todas somos flores.
Cada qual com sua essência.
Cada qual com suas fraquezas e dores...
Amores."

2 comentários:

Anne Martins disse...

Cara Rebecca...voce tá escrevendo cada vez melhor, fico impressionada com o seu talento, menina..juro. To apaixonada por esse texto.Parabéns, AMEI.

Tiago Faller disse...

Aflorem, flores que tanto encantam e trazem o sentido para o amar.

Sempre perfeita, Flor.