Virou a esquina e resolveu fazer uma parada.
Na bagagem só levava a simplicidade dos seus toques.
A timidez se alojou em seu sorriso, os olhos cor de mel ficaram encarregados de cuidar de seu juízo.
Não costumava dizer muita coisa, tinha mania de ouvir.
Ouvia, atento, tudo o que ela dizia
Insanidades, verdades, maldades...
Nem se importava com sua pouca idade.
Acrescentava em cada suspiro, uma colher de sopa de mistério.
Ninguém ousava perguntar qual era o enredo, o desfecho.
E num disparo, ele se depara com a luz que aguardava.
Nas mãos um retrato,
nos pés um fato.
Na boca um relato.
Todavia, ele não se atrevia.
Apenas seguia calado.
2 comentários:
Olá Rebecca!
Parabéns pelos inspirados poemas!
Gostei de tudo o que li. É nítido reconhecer sua sensibilidade na musicalidade de seus poemas. Gostaria de conhecer suas obras descritas no final do blog.
beijos poéticosº
beijos poéticosº haha
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